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Pequenos Guerreiros _ Young Warriors - Foto_ Divulgação_Priscila Smiths.png

MELHORES
FILMES
DE 2022

Em sua sétima edição, Prêmio Aceccine reúne profissionais da crítica cearense para eleger filmes  que se destacaram dentro dos circuitos de salas, festivais e streaming.

A Associação Cearense de Críticos de Cinema (Aceccine) anuncia os filmes que mais se destacaram em 2022, segundo o corpo de associados composto por profissionais da crítica de cinema que atuam no Ceará. Ao longo das etapas de votação, foram citados 81 filmes entre longas, médias e curtas-metragens..

Melhor
Longa-metragem
 Cearense 

_Cartaz JPG Pequenos Guerreiros.jpg

Pequenos Guerreiros
de Bárbara Cariry

Melhor
curta-
metragem

 cearense  

Elusao - Poster.jpg

Elusão
de Taís Augusto

Melhor
Longa-metragem
 BRASILEIRO 

Marte Um - Poster.jpg

Marte Um
de Gabriel Martins

Melhor
curta-
metragem

 brasileiro

Quando Chegar a Noite Pise Devagar - Poster.png

Quando Chegar a Noite,
Pise Devagar

de Gabriela Alcântara

(PE)

Melhor
Longa-
metragem

 ESTRANGEIRO 

A Metarmorfose dos Pássaros - Poster.jpg

A Metamorfose dos
Pássaros

de Catarina Vasconcelos

(Portugal)

prêmio
especial de
contribuição

 artística 

Firmino Holanda.webp

Firmino Holanda
Professor, realizador e crítico

Marte Um - 4.jpg

Os cearenses “Pequenos Guerreiros”, de Bárbara Cariry, e “Elusão”, de Taís Augusto, têm pontos de partida bem distintos, mas ambos propõem ao espectador uma jornada de constante descoberta física e sensorial. Enquanto um desbrava o interior cearense rumo à Festa do Pau da Bandeira, o outro nos deixa invadir um relacionamento mediado por dúvidas e certezas no limiar da realidade. “Marte Um”, de Gabriel Martins, emociona ao mostrar um Brasil cuja esperança está figurada no sonho de um garoto em se tornar astronauta. De Pernambuco, “Quando Chegar a Noite, Pise Devagar”, de Gabriela Alcântara, cruza o horror com o fantástico diante de uma assombração do mundo real. Já “A Metamorfose dos Pássaros”, de Catarina Vasconcelos, oferece um olhar sincero sobre os limites borrados entre memória e imaginação ao repensar as sensações do luto e da saudade.

“Anualmente, o Prêmio Aceccine leva ao debate a forma como o cinema, a crítica, o circuito comercial, os festivais e a própria percepção do público mantêm um movimento mútuo. Esse ano, quatro dos cinco filmes premiados são dirigidos por mulheres, sendo a primeira vez que um longa-metragem cearense com direção feminina solo vence a premiação”, pontua Raiane Ferreira, secretária geral da gestão. “Também é importante perceber a forma como esses filmes chegam em nós. Os curtas vencedores marcaram a experiência dos festivais, tanto nos tradicionais Cine Ceará e For Rainbow, quanto no novato Sinistro, eventos de diferentes recortes que contaram com formação de júri mediado pela associação”, comenta o presidente Arthur Gadelha. “Marte Um demonstrou sua força ao ficar bastante tempo em cartaz nos cinemas, assim como o cearense ‘Pequenos Guerreiros’ que também teve circulação nacional. Já o delicado ‘A Metamorfose dos Pássaros’ só chegou aqui no streaming, numa leva de filmes portugueses dirigidos por mulheres”, conclui.

Elusão 2.png

Neste ano, a entidade também concede o Prêmio Especial de Contribuição Artística ao professor, realizador e pioneiro da crítica no Ceará, Firmino Holanda. Renomado pesquisador de cinema cearense com constante contribuição no âmbito acadêmico e na realização audiovisual, Firmino publicou vários livros, com destaque para Benjamim Abrahão (2000), Orson Welles no Ceará (2001) e Do Sertão a Saturno: O Ceará no Cinema (1900-1940) (2018). É roteirista e montador de vários filmes como Mãe e Filha (2011), Clarisse ou Alguma Coisa Sobre Nós Dois (2015), além de dirigir filmes como Manuscritos da Lagoa Verde (2011) e A Jangada de Welles (2019).

Desde 1992 é docente do curso de Cinema da Casa Amarela Eusélio Oliveira, da Universidade Federal do Ceará (UFC), sendo um dos pioneiros do ensino de história, roteiro, direção e produção cinematográfica antes mesmo da criação do curso de bacharelado em Cinema e Audiovisual da UFC que só viria a acontecer em 2010. O professor Firmino Holanda é um dos principais nomes do cinema cearense, atuando e ensinando cinema há mais de 40 anos no estado do Ceará.

“É natural que a crítica fique constantemente relacionando o presente com tudo o que lhe construiu e por isso a pesquisa e o ensino são tão fundamentais para o desenvolvimento do cinema brasileiro. Para nós é uma honra poder conceder um prêmio na celebração dessa atividade ao Firmino, um dos pilares da memória cearense”, reforça o vice-presidente Thiago Henrique Sena.

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